Manutenção

No dia 6 de junho de 2020 o Hemocentro de Ribeirão Preto (RP) esteve no HSAÚDE para uma coleta extra de sangue.

Pela primeira vez em sua história, o HSAÚDE aceitou o desafio de sediar a coleta móvel de sangue.

O Hemocentro RP tradicionalmente vem à Matão duas vezes por ano, utilizando as instalações do IMMES – Instituto Matonense Municipal de Ensino Superior. Neste ano o Hemocentro decidiu ampliar a coleta em Matão, que ganhou uma terceira visita. A entidade substituiu uma cidade onde o resultado da coleta era menor, substituindo por Matão, que tem apresentado resultados sempre acima da média, graças ao apoio popular.

Por causa da pandemia da COVID-19, a organização teve que criar uma estratégia para que a coleta de sangue ocorresse sem aglomeração, preservando a segurança dos doadores e dos trabalhadores.

A primeira medida foi restabelecer o agendamento para a coleta de sangue ao invés de distribuir senhas. Com horários pré-estabelecidos, as pessoas não precisariam chegar tão cedo como de costume, diminuindo o risco de acúmulo de pessoas no mesmo ambiente, aumentando o risco de contágio pelo COVID-19.

Outra medida da organização foi a mudança na estratégia de divulgação. Ao invés de divulgar a coleta de sangue na mídia, que sempre apoiou as ações do Hemocentro, optou-se por contatar particularmente cada candidato. A intenção era receber exclusivamente as pessoas agendadas.

Por medida de segurança, ainda, o Hemocentro disponibilizou 150 horários de coleta, ao invés da distribuição das costumeiras 200 senhas.

As vagas foram oferecidas para instituições e empresas, que tiveram papel importante no agendamento de candidatos. A Associação Tiago Rocha e a Marchesan Implementos Agrícolas se destacaram nesse quesito. Foram disponibilizadas 30 vagas por hora.

Resultados Gratificantes

Primeira coleta de sangue no HSAÚDE teria que ser marcante, perfeita dentro do possível.

O primeiro micro ônibus do Hemocentro chegou 5h40 com parte da equipe e vários equipamentos. O famoso ônibus vermelho do Hemocentro estacionou por volta das 6h00 com o restante da equipe, macas e materiais para coleta. No total, 20 profissionais.

O serviço de coleta iniciou às 7h00, programado para encerrar às 12h00.

Com as novas medidas de organização, o serviço começou com os doadores chegando em intervalos que não resultou em aglomeração. Uma técnica de enfermagem ficou na entrada da recepção com medidor de temperatura, controlando a chegada de cada voluntário doador. Voluntários da Associação Tiago Rocha também se posicionaram na entrada, registrando a chegada dos doadores, e entregando uma senha interna.

Por volta das 10h00 houve um início de acúmulo de pessoas na sala de espera. A recepção precisou impedir o ingresso de doadores no prédio. A quantidade de pessoas na recepção não poderia ultrapassar 15. Nesse momento observou-se um número maior de pessoas na área da coleta, que operava com 10 macas. Segundo a enfermeira chefe, algumas pessoas se sentiram mal no mesmo intervalo, e por isso tiveram que ficar mais tempo na maca. Essa situação provocou uma pequena demora no atendimento, que acabou repercutindo nas demais etapas do sistema de coleta.

Para maximizar o aproveitamento da coleta de sangue, as ausências de doadores agendados foram compensadas por pessoas contatadas no momento do atendimento, o que resultou na utilização de 100% das vagas disponíveis. Este foi um ponto de destaque, principalmente em se falando do sistema com agendamentos, que o Hemocentro não era favorável pela grande quantidade de voluntários doadores que costumeiramente agendavam, mas não compareciam.

Adelmo Rocha, presidente da Associação Tiago Rocha

A coleta encerrou antes das 13h00. Este foi outro destaque positivo do evento, porque nas últimas coletas o serviço não encerrava antes das 16h.

Dos 150 voluntários presentes, foram geradas 127 bolsas de sangue, ou seja, um aproveitamento de 84%. O Hemocentro também cadastrou 20 possíveis doadores de medula óssea.

A nova organização agradou a maioria dos que participaram. Mesmo estando no meio de uma pandemia, a ação foi considerada um sucesso.

Apoio Incondicional

O sucesso do serviço de coleta móvel do Hemocentro RP deve-se em grande parte à dedicação de empresas e entidades matonenses que apoiam a coleta de sangue, unindo forças com o Hemocentro:

Além do HSAÚDE que ofereceu a sua sede e funcionários, Associação Tiago Rocha participou de toda a organização, logística e agendamento; a Agência Transfusional do Hospital Carlos Fernando Malzoni enviou equipe de apoio para triagem, a Marchesan colaborou nos agendamentos de doadores, a Baldan também apoiou a realização do trabalho, e ainda o Lions Clube de Matão ofereceu almoço aos funcionários do Hemocentro RP.

Lions Clube de Matão entregando almoço para os colaboradores

Cada um oferecendo o seu melhor.

Os doadores matonenses, mais uma vez, fizeram a diferença nesse grandioso gesto de solidariedade.

O resultado é a salvação de vidas.

A relevância do Hemocentro RP

O Hemocentro RP é responsável por 33% do Estado de São Paulo, numa área que abrange 5,5 milhões de moradores em cerca de 230 cidades, distribuídos nas regiões de Ribeirão Preto, Franca, Presidente Prudente, Fernandópolis, Araçatuba, Taubaté, Olímpia, Batatais e Bebedouro.

Uma bolsa de sangue – 400 a 450 ml – pode produzir diferentes hemocomponentes (hemácias, plaquetas, plasma), e pode salvar até quatro vidas.

Quem não participou da coleta de sangue no dia 6 de junho, e deseja fazer parte dessa grande família, pode ir diretamente no Hemocentro de Ribeirão Preto, à Rua Prof. Hélio Lourenço – Campus da USP, Ribeirão Preto – SP. Horário de atendimento para doação de sangue: – de segunda a sexta-feira das 7h às 13h; – sábados, domingos e feriados das 7h às 12h30. Facebook: @hemocentrorp  E-mail: doador@hemocentro.fmrp.usp.br

Se preferir, o candidato pode ainda agendar a doação no Hemocentro pelo telefone 0800 979 6049. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.