Em época de pandemia, a necessidade de pensar na saúde é maior. Mais do que isso, a necessidade de cuidar efetivamente da saúde passa a ser prioridade na nossa vida e dos nossos familiares.
A Lei 8.080/90, conhecida como a primeira Lei Orgânica do SUS, reconhece a saúde como “um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade”.
Mas é essencial que nós, cidadãos, tenhamos consciência dos nossos direitos, e acima de tudo temos a responsabilidade de fazermos valer essas definições, promovendo os necessários cuidados com a nossa saúde.
Ter um plano de saúde é altamente recomendável para cuidarmos da saúde física, mental, mas principalmente a saúde do bolso.
A Ciência tem caminhado no sentido de facilitar o acesso aos cuidados da saúde.
Mas com todos os avanços, será que as pessoas estão cientes da importância desses cuidados?
Dra. Thayssa Vituri Faglioni, médica credenciada do HSAÚDE, tem algumas recomendações sobre cuidados com a saúde.
Dra. Thayssa é matonense, especializada em cardiologia pela USP de São Paulo, e uma das profissionais que atuam na UTI do Hospital Carlos Fernando Malzoni.
Segundo ela, “uma vida saudável é um equilíbrio entre a saúde física e emocional. Para a saúde física, todos sabemos a importância da realização de atividade física, da alimentação balanceada, do sono reparador e de evitar o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. Esses fatores estão diretamente relacionados ao bom funcionamento do organismo humano, incluindo as funções vitais, o metabolismo, as condições gerais para viver sem doenças ou com o controle delas, garantindo disposição para realizar as atividades do dia a dia. A saúde emocional está mais direcionada à qualidade de vida, ao bem-estar e ao equilíbrio da pessoa consigo mesma e com o mundo. Para uma vida saudável é necessário buscar esse equilíbrio”.
Dra. Thayssa também esclarece sobre a frequência ideal para a busca de consulta médica:
“A frequência da consulta médica deve ser estabelecida pelo médico que acompanha o paciente e varia de acordo com o estado de saúde da pessoa, seu histórico de doenças, seus fatores de risco e doenças na família.
De uma forma geral, podemos usar tal rotina:
Crianças e adolescentes: No primeiro mês de vida do bebê é aconselhável realizar consultas 5, 15, 30 dias depois de nascido. Dos dois aos seis meses, a frequência é de uma vez ao mês. Até os 2 anos, as consultas devem ser trimestrais, e antes dos 7 anos, semestrais. Dos 7 aos 18 anos, uma consulta por ano é o suficiente.
Adultos saudáveis: Devem realizar um check-up uma vez ao ano, podendo variar para avaliações ginecológicas ou urológicas.
Grávidas: elas devem procurar o médico assim que tiverem a suspeita ou o diagnóstico de gravidez para iniciar o pré-natal. Até o sexto mês, as visitas ao obstetra devem ser mensais. Depois disso, podem ocorrer de 15 em 15 dias, de acordo com o decorrer da gestação.
Idosos: se o idoso for saudável, não tiver nenhum tipo de doença ou tiver doenças crônicas controladas, deve ir ao geriatra ou clínico geral a cada seis meses para acompanhar o estado de saúde. Independentemente da idade, caso faça tratamento com alguma especialidade em específico, é preciso seguir as recomendações do médico especialista.
A importância de seguimento médico, mesmo que em pessoas assintomáticas, inclui a conscientização sobre a necessidade de realizar determinados exames que realmente podem propiciar o diagnóstico precoce de doenças com curso assintomático (como câncer), e a diagnosticar doenças já instaladas, porém ainda não manifestadas (colesterol alto, diabetes, hipertensão) cujo tratamento terá impacto positivo na saúde e na qualidade de vida do indivíduo”, conclui.
No Dia Nacional da Saúde, pense no quanto é importante cuidar desse bem tão precioso!