O dia 21 setembro é o Dia Mundial do Alzheimer, data que marca a necessidade de defesa e conscientização sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e de cuidado. Essa conscientização vai além das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer: ela envolve o apoio e o suporte aos familiares e cuidadores.
O Dr. João Carlos de Rosa, neuropsiquiatra do HSAÚDE, fala sobre a importância de se lembrar dessa data:
O que é a Doença de Alzheimer? Essa doença foi descoberta em 1906 pelo psiquiatra e patologista alemão Alois Alzheimer. Trata-se de um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória. É a forma mais comum de demência. A Organização Mundial de Saúde – OMS estima que existam no mundo em média 50 milhões de pessoas com demência.
O Alzheimer afeta principalmente os idosos acima dos 65 anos. A doença se manifesta lentamente, e vai se agravando com o passar do tempo. O sintoma inicial mais conhecido é a perda de memória de curto prazo. Outra característica é a dificuldade de recordar os eventos recentes. Essa limitação acaba comprometendo as atividades da vida diária, com alteração do comportamento. O que começa com uma irritabilidade, problemas na fala, perda de noção de espaço e tempo, ansiedade, apatia, vai progredindo para sintomas limitantes mais graves, causando completa dependência.
Até hoje não existe tratamento para estacionar ou reverter a progressão de Alzheimer. Alguns tratamentos podem melhorar temporariamente os sintomas, mas a cura definitiva ainda é uma incógnita.
Essa preocupação também é nossa, por isso, o HSAÚDE destaca a importância dessa data no nosso calendário.